“OS TAIS”
É bem no alto de uma das colinas de Lisboa, em pleno bairro da Graça, no nº9b da Rua Damasceno Monteiro que se encontra o icónico restaurante Via Graça.
Com 32 anos de vida este espaço com uma vista de fazer inveja a qualquer um ganhou recentemente nova vida após umas extensas obras de remodelação. Encaremos isto como um boost energizante. A essência, essa é a mesma e tem o seu foco no receituário típico português mas com um toque de contemporaneidade. Num espaço que já prezava pela elegância, preza agora a excelência.
Vamos conhecer?

É logo na rua que temos o primeiro contacto com o novo Via Graça. Do lado esquerdo do edifício a porta de entrada, do lado direito a grande janela que nos permite ver a cozinha do 9b, o segundo restaurante do Via Graça, mais virado para o fine dining e que se situa logo no piso de entrada onde somos recebidos pela “hostess” e encaminhados à mesa. Ambas as cozinhas estão entregues a Guilherme Spalk e sua equipa.
O irreverente e talentoso Chef que conhecemos pela primeira vez no restaurante “speakeasy” criado dentro da Pensão Amor e que fazia parte integral da peça de Teatro interativo, Alice no país dos Bordéis, dá a cara, o corpo e alma a mais um projeto único.

Descendo a escada é impossível não depararmos com parte da garrafeira. Como uma estante de troféus podemos encontrar na mesma dos melhores vinhos nacionais, sejam de mesa, generosos ou licorosos. Facto curioso, sabiam que no Via Graça se encontra a maior coleção de Barca Velha existente?
Curiosidades à parte percebemos logo que a qualidade e o bom gosto estão implícitos no espaço. Nas mesas que outrora se expunham toalhas brancas está à vista agora o mármore negro. Nos grandes janelões que percorrem toda a sala temos um vista única retirada de um postal e para a qual podemos olhar durante toda a refeição.
O bar, todo ele elegante está a cargo de Mauro Roldão e de Israel Neto que nos proporcionam logo num primeiro contacto uma viagem por cocktails clássicos perfeitamente equilibrados e para todos os gostos. Para nós, a escolha de Mauro recaiu num Toronto, um cocktail seco e robusto para abrir o palato; e num Bramble, um cocktail leve e frutado que sacia.
A garrafeira de espíritos, tal como a de vinhos está bem composta e convida a arriscar sem medos nas sugestões destes dois profissionais.


Sentados à mesa a carta respira Portugalidade. Nas entradas uns croquetes de Arouquesa e chouriço de Porco Alentejano com mostarda que são forte candidatos aos melhores de Lisboa e os carabineiros do Algarve com alho e coentros abriram as nossas hostilidades. Nos copos a acompanhar este arranque divinal um branco da Herdade do Sobroso Cellar Selection Antão Vaz & Alvarinho que harmonizou na perfeição os carabineiros e continuou para o prato que se seguiu. “O nosso bacalhau à Brás” pode parecer um pouco de ego a mais e chamar de nosso um dos pratos que mais agrada aos portugueses de um modo geral, mas o bacalhau à Brás que é servido no Via Graça destaca-se por o bacalhau não vir desfeito e envolto nos ovos e batata palha. Ali o bacalhau é servido numa pequena e suculenta posta assente na batata e no ovo e que se desfaz em lascas com a colher. Sem dúvida um dos grandes pratos da carta.


Na carne, a nossa opção foi para as bochechas de porco preto Alentejano estufadas com cenouras e abóbora acompanhadas de arroz de forno. Tão perfeitamente estufadas que se desfaziam primeiro no prato e depois na nossa boca.
A acompanhar e também da Herdade do Sobroso um tinto Reserva 2007 bastante harmonioso e com os taninos bem assentes e equilibrados. Para fechar em grande um incrível leite creme divinamente queimado que chega à mesa ainda a borbulhar.
O Via Graça não é um restaurante para todos os dias, mas é sem dúvida alguma um restaurante que vale muito a pena visitar e considerar sempre que se queira o melhor de três mundos; bom serviço, bom produto e uma vista como ninguém tem. E acreditem que isto vale cada cêntimo.
Excerto do “Os Tais”
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does priligy work The enzyme is involved in base excision repair BER, and excises adenine bases from the DNA backbone at sites where the adenine, after the DNA replications, was inappropriately paired with guanine, cytosine, or 8 oxo 7, 8 dihydroguanine 8 oxoG which is recognized and catalyzed by the MUTYH protein 47